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BODY SPACE- Nuno Catarino

 Excerto do artigo publicado na BODYSP*ACE  sobre o CD : Free Pantone trio  - A Blink of an Eye to the Nature of Things  (2018)

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Partindo dessa folha em branco, o trio (e pontualmente quarteto) desenvolve a estrutura de cada tema a partir das sugestões individuais, numa estratégia de articulação e diálogo. O grupo conecta as vozes instrumentais sem atropelos, daqui resultando uma música rica de ideias.

SALT PEANUTS - Eyal Hareuveni

 Excerto do artigo publicado na SALT PEANUTS  sobre o CD : Free Pantone trio  - A Blink of an Eye to the Nature of Things  (2018)

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Free Pantone focus on each piece on different aspects of free improvisation. The trio feels at home when it explores muscular territories that flirts with elements of fusion and rock on «Pantone A», «Pantone D» and «Pantone E». But Free Pantone also investigates quiet and abstract soundscape on «Pantone B» and enjoys sketching a playful and powerful melodic interplay on «Pantone C». Surprisingly, the addition of Taylor on «Everything» and «Evaporates» shifts the trio dynamics and suggests a more delicate and complex equilibrium.

Artigo publicado na JAZZ.PT  sobre o CD : Free Pantone trio  - A Blink of an Eye to the Nature of Things  (2018)

JAZZ PT -Rui Eduardo Paes
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O lirismo e a delicadeza das suas construções pianísticas coexistem com um sentido muito rítmico e até percussivo, surgindo este com peso, conta e medida, se bem que de um modo muito natural. E sim, decisivamente contribuindo para o imenso catálogo de cores pantone que a música nos vai dando.

ORINX  BLOG - IMPROV and SOUND
Jean-Michel Van Schouwburg

Artigo publicado na ORINX  sobre o CD : Free Pantone trio  - A Blink of an Eye to the Nature of Things  (2018)

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Association libre d’un pianiste, Manuel Guimaraes, d’un bassiste, Rui Sousa et d’un batteur, João Valinho, tous trois Lisboètes. Présence fluide d’un clarinettiste, Noel Taylor. Un canevas imaginaire sert de fil conducteur à des improvisations mélodiques collectives élaborées en rythmes libres. Le batteur manie ses fûts et cymbales avec une belle sensibilité, le pianiste marie secrètement les tonalités, le bassiste électrique alterne les registres. Le matériau tournoie d’une main à l’autre, notes et cadences se partageant et s’échangeant d’une main à l’autre. Le souffle ductile du clarinettiste Noel Taylor vient se loger avec goût dans leurs évolutions durant deux plages. Suivant leurs notes de pochette, le trio décrit sa musique comme une expérience trans-idiomatique avec un caractère expérimental cherchant à explorer quelques approches musicales et des sub-genres depuis le free-jazz jusqu’au classique contemporain. L’improvisation est le vecteur de communication qui les unifie, utilisant le background (substrat) d’écoute actif et passif en suivant et en générant des notes avec un sens unique et aggrégeant pour que se déroule une forme de composition spontanée en temps réel. Tout est ici entièrement improvisé et sans overdub. Le groupe navigue avec talent à la limite du jazz libre contemporain en se concentrant sur l’écoute mutuelle sans franchir celle du domaine « non-idiomatique » de l’improvisation libre radicale. On explore essentiellement les notes et leur relations polytonales laissant de côté l’aspect sonore, timbres et textures. Par exemple, le batteur adapte avec souplesse des figures récurrentes qu’il désagrège avec naturel. Musicalement, les trois membres du Free Pantone Trio n’ont pas spécialement un style personnel distinctif original particulier, mais leur savoir-faire musical et instrumental indiscutable, la lisibilité équilibrée de leurs propos créent un style collectif de conversation à trois spécifique, celui du Free Pantone Trio. L’avant-dernière improvisation est une belle conclusion énergique et volatile des précédentes explorations. Le dernier morceau, spiralé sur un ostinato accomplit une belle lévitation et s’étale en questions réponses suivies d’échappées. Cette musique fluide, aérienne, basée sur l’écoute, ravira un public sensible qui veut découvrir la musique libre, sans référence ni parti-pris, car celle-ci est bien rendue avec talent et évite l’excès de virtuosité pour exprimer une réelle émotion. La seule remarque, et elle se veut positive, on entend ici que la guitare basse électrique n’est pas un instrument aisé quand il est mis en avant en respectant l’éthique musicale de ce trio. La musique improvisée est en permanence faite de choix dans l’instant, lequel se renouvelle au point d’user le parcours musical, l’art de l’improvisateur le pousse à maintenir le processus en vie et à le transcender. C’est ce qu’essaie de faire ici le Free Pantone Trio avec une concentration palpable.

Rui Eduardo Pais   
Jornalista cultural e crítico de música. Editor da JAZZ.PT

 Excerto do artigo publicado na JAZZ.PT em Fevereiro de 2014 intitulado ( Um momento especial )  a quando do concerto no Pausa na Linha com o quarteto Simões / Chagas / Guiomar / Sousa

"Rui Sousa é a alma por detrás do grupo Zappanoia, especializado na interpretação do difícil repertório de Frank Zappa, e só dizer isto revela muito quanto ao trabalho musical  que prestou – seja em termos de sustentação rítmica, que foi bastante sólida, como de capacidade criativa a improvisar, sempre pertinente e oportuna."

Fernando Magalhães   
Jornalista e crítico de música.

Artigo publicado no Público em  2003  a quando do lançamento do disco

Zappanoia - Portuguese Extraction

"O projecto é tão louco como qualquer outro: interpretar exclusivamente a música de Frank Zappa.

Faz sentido, se considerarmos que o guitarrista e compositor deixou um vasto acervo com lugar no das grandes músicas do século passado. Faz menos, quando a réplica pretende ser, como neste caso, o mais fiel possível ao original. Tarefa ingrata, porque a música de Zappa é feita à imagem do seu autor: única e original. Daí a dificuldade, mas também o desafio, que se pôs ao quarteto português (ao vivo, a formação alarga-se para sexteto e septeto, com metais e a inclusão de uma vibrafonista). As notas estão no lugar certo, importante numa música que exigiu sempre dos seus executantes o máximo de virtuosismo, mas falta o nervo, a paranóia, o golpe de asa. “Information is not knowdlege”, lê-se, aliás, na capa. Eduardo Cunha não se coíbe de solar na guitarra mas a principal falha reside nas suas vocalizações, demasiado “lisas” e num inglês a que falta o acento americano do mestre. Ao mesmo nível do guitarrista estão igualmente os desempenhos instrumentais de Diogo Sotto-Mayor, nas teclas, Rui Sousa, no baixo, e João Luís Lobo, na bateria, em clássicos como “Cosmik debris”, “Dirty love”, “Zoot allures”, “Love my life” e “Peaches in regalia”. Zappa continua a deixar crescer o bigode em Portugal.."

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